<font color=990000>O poder contra-revolucionário do imperialismo</font>

«Em todo o processo contra-revolucionário português, apoiado pelo imperialismo, tem tido papel de destaque a manipulação ideológica, graças ao uso dos poderosos meios de comunicação capitalistas, bem como de outros meios mais primitivos, tais como falsos boatos, rumores e calúnias, transmitidos oralmente. Sempre deturpando o presente e tornando confusos e sem significado os dados do passado», declarou o politólogo Plácido de Sousa, no debate sobre «A Luta contra o imperialismo», em Serpa.
«O imperialismo, graças à colaboração e subserviência dos sucessivos governos portugueses desde 1976, tem incrementado muito o seu domínio sobre o nosso país, no plano económico, político, social e cultural. Até a vizinha Espanha já vem partilhando desse domínio, umas vezes como intermediária do imperialismo, outras vezes com os seus próprios meios de dominação», acrescentou.
Antes do jornalista Carlos Lopes Pereira abordar o legado de Amílcar Cabral, John Catalinotto, membro do Internacional Action Center de Nova Iorque, falou sobre a contribuição dos trabalhadores dos EUA para a luta no mundo inteiro.
Um dos pontos mais comentados foi a militância dos jovens contra a guerra, bem como a organização dos soldados. «Os muito ricos enviam para a guerra pessoas da classe operária e os principais oficiais superiores provêm da classe mais abastada», disse Catalinotto, adiantando a hipótese de se dar uma revolta generalizada entre os jovens e nas forças armadas, se o Governo pretender restabelecer a mobilização obrigatória do exército por não ter tropas suficientes disponíveis para os EUA ocuparem o mundo inteiro.


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